O processo de emagrecimento se inicia quando há um gasto de calorias maior do que a quantidade de calorias ingerida no dia, ou seja, pilulas ou medicações não tem a propriedade de emagrecer o indivíduo, mas podem ajudar no combate à ansiedade, compulsão ou excesso de fome, que muitas vezes são os vilões das dietas. de qualquer forma, isoladamente nenhuma delas pode emagrecer uma pessoa.
A maioria das pilulas naturais carece de estudos clínicos com número estatisticamente significativo de pacientes, que comprovem seu efeito emagrecedor quando usadas isoladamente, mas de qualquer forma trazem consigo os nutrientes e minerais do alimento da qual são feitas, dificilmente trazendo efeitos maléficos.
Mas deve-se ter atenção quando pílulas ditas naturais são vendidas sem a devida fiscalização dos orgãos controladores, pois muitos produtos são retirados do mercado após comprovação da utilização de hormônios e anfetaminas na fórmula do mesmo.
Sem dúvida alguma, seja qual for a pílula, hoje ainda não há nada que sem uma boa dieta e exercício físico possa emagrecer. como dito anteriormente, muitas medicações ajudam no controle da fome, ansiedade, saciedade e compulsão, sendo adjuvantes ao tratamento dietético e atividade física.
A maioria delas pode ser comprada sem receita médica, no entanto, para não cair em armadilhas, sugiro o aconselhamento de um profissional especializado para iniciar o tratamento.
Via de regra utilizo medicamentos quando necessário ao longo do tratamento, com vistas a controlar ansiedade, compulsão, fome e saciedade. pílulas a base de cafeína e guaraná podem ajudar a aumentar a disposição em alguns momento do dia, mas para muitos a cafeína pode ter efeitos colaterais, como insônia, palpitações, cefaléia e tremores, devendo ser utilizada com cautela.
Outros produtos a base de fibras podem servir como adjuvantes no combate a elevações do colesterol, mas sempre aliados a dieta, e muitas vezes sendo necessário medicações para o devido controle.
Normalmente não, os principais problemas de saúde relacionados à dificuldade de perder peso são multifatoriais, adquiridos ao longo da vida, e relacionados diretamente com a própria obesidade, por exemplo: doenças cardiovasculares, diabetes e doenças articulares, mas nenhuma delas impede o indivíduo de perder peso, do contrario, devem ser um fator a mais para motivar cuidados intensivos de saúde.
Errado, não alimentamos as células de gordura, mas alimentamos o corpo de maneira errônea, predispondo o mesmo a formação de gordura. Isso é feito de forma simples, excesso de calorias e sedentarismo.
Para reverter esse quadro é necessário uma alimentação hipocalórica, ou seja, menos calorias do que seu corpo utliza diariamente, fazendo com que seja necessário retirar a energia suplementar das reservas de gordura, e juntamente, a realização de exercícios físicos, aumentando ainda mais o gasto calórico do organismo.
Todos esses fatores atrapalham na medida em que desviam o foco do indivíduo no tratamento, alimentando-se exageradamente quando ansioso, favorecendo o cansaço, refletindo em dificuldades para realização de atividade física e repouso adequados, e até mesmo favorecendo o surgimento de doenças, como: cefaléia, insônia, depressão, lombalgia, gastrite, irritabilidade, etc.
Através de exames simples de sangue, verifica-se o funcionamento adequado ou não da glândula tireóide, e se necessário realiza-se o tratamento direcionado para o problema encontrado.
Quando existe algum problema de hipotireoidismo, outros sintomas podem aparecer junto com a dificuldade de perder peso, por exemplo: ressecamento da pele, unhas quebradiças, queda capilar, sonolência e cansaço excessivos, depressão, alterações do colesterol, etc. Levantando a suspeita para o problema.
Além dos fatores relacionados na primeira questão, podemos ter o uso de medicamentos como anti-inflamatórios hormonais levando à retenção hídrica e aumento do apetite, medicações que interferem na função tireoideana, como o lítio e amiodarona por exemplo, levando a alterações no metabolismo; e medicações de uso psiquiátrico, que podem levar ao aumento do apetite. Mas é importante dizer, que mesmo em uso destas medicações, exercício e dieta adequados evitam o ganho de peso.
Inicialmente se faz necessário uma avaliação endocrinológica detalhada, identificando doenças que podem ser tratadas e controladas, avaliação cardiológica que permita iniciar um programa de atividades físicas supervisionadas, em seguida a reeducação alimentar, aprendendo a escolher alimentos saudáveis e de baixa caloria; feito isso, o resultado virá inevitavelmente.
Concordo, e não apenas para as mulheres, mas em geral pessoas que se privam de refeições e apresentam maior nível de estresse, tendem a ganhar peso e apresentar maior número de problemas relacionados a este; isto devido ao consumo de alimentos fast-food com mais calorias e sódio, além disso, o fato de “pularem” as refeições faz com que apresentam maior fome a ansiedade na hora de comer, principalmente ao final do dia em casa.
As mulheres tem assumido cada vez mais, cargos profissionais de alta responsabilidade e grande competitividade, mantendo as mesmas obrigações de antigamente (cuidar da casa, filhos, marido, família, etc), tudo isso gerando hábitos e situações que levam à alimentação inadequada, sedentarismo e estresse, consequentemente aumento de peso.
Começar o dia sem tomar café da manhã, substituir refeições por guloseimas e alimentos industrializados com alto teor calórico, pouca ingestão hídrica, sedentarismo, falta de tempo para programar e preparar o próprio cardápio, seguindo uma dieta balanceada.
Sim, já comentado nas questões anteriores.
A mulher precisa manter uma disciplina alimentar, colocando horários para suas refeições ao longo do dia, deixando o trabalho e reuniões em segundo plano nestes momentos, além disso, planejar algum tipo de atividade física todos os dias, procurar profissionais especializados para orientar a melhor dieta e fugir das armadilhas encontradas em diversos alimentos.
Você gostaria de acrescentar mais alguma informação. Acho que não é fácil generalizar e encontrar uma receita para todas, mas sem dúvida, manter horários regulares de alimentação, estar atenta para o valor calórico dos alimentos ingeridos e praticar exercícos físicos, fazem parte de qualquer programa saudável de manutenção e controle do peso.